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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Educação: Luz no Fim do Túnel




Quem me acompanha sabe que estou sempre em busca de uma luz no fim do túnel para a educação brasileira. E sabem também que tenho me deparado com o farol do trem....

Hoje, vi a notícia de que na próxima semana, será inaugurado o Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais     -   FGV/EBRAPE, capitaneado por Cláudia Costin,  diretora global de Educação do Banco Mundial.

Apenas essa referência já seria suficiente para me deixar mais esperançosa.

Mas tem mais, acompanho o trabalho de Cláudia há pelo menos 9 anos.

Entre ouras coisas, me chamou atenção sua habilidade em manter comunicação direta com seus colaboradores via redes sociais ( o Twitter em especial) , cheguei a usar sua atuação como referência algumas vezes em um evento sobre redes sociais no Rio Grande do Sul em 2011, o Twitter Mix.

Isso pode parecer irrelevante para muita gente, mas para mim faz toda a diferença, representa a capacidade de adotar a comunicação digital de maneira ampla, o que por incrível que pareça ainda é visto com desconfiança por muita gente.

Acredito que essa nova   atuação educacional proporcionada pelo Centro de Excelência e Inovação pode nos trazer um rumo educacional que nos é caro e urgente.

O Brasil não pode continuar a figurar entre os últimos colocados nos indicadores de qualidade na educação e embora o trabalho seja grande, se realizado por quem teve a oportunidade de conhecer sistemas educacionais do mundo todo tem grandes chances de funcionar.

Precisamos investir em formação continuada para professores, mas mais importante que isso será empreender esforços para uma mudança cultural de grande porte, uma adaptação aos novos tempos, ao novo papel do professor e às novas características de nossos estudantes.

Transformar a escola em palco de aprendizado para todos os atores, considerando nossas características e necessidades regionais é imprescindível.

Levar a todos os professores a compreensão das novas ferramentas de ensino oferecidas pelos recursos digitais é necessário. Mas mesmo onde não houver recursos imediatos para o investimento em novas tecnologias será preciso dar aos professores instrumentos para dissecar o novo modo de agir e raciocinar das novas gerações que mesmo nos locais mais longínquos do país hoje tem muito mais acesso à informação.

Tomara que seja possível desvincular a situação econômica/cultural da família do desempenho do aluno.

Vamos torcer para que sejamos capazes de estimular a motivação para aprender continuamente, desenvolvermos competências  e propiciar a habilidade do trabalho em grupo. 

Investir em aprendizado colaborativo, interação entre disciplinas e especialmente no aprender com o aluno, nos dará um caminho muito fértil.

Precisamos ainda olhar o  mundo, rever as profissões e investir  naquelas que serão importantes no futuro e principalmente desenvolvermos as características necessárias para exercê-las. (ver Davos - O Futuro do Trabalho http://coachwinner.blogspot.com.br/2016/01/davos-o-futuro-do-trabalho.html  )

Os resultados desses esforços não serão imediatos mas tornarão possível que finalmente haja luz no fim do túnel e que ela não venha do trem...

Boa sorte a nós e a todos os envolvidos!   

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