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sábado, 21 de maio de 2016

O país do futuro ficou mais distante






Tá certo que 10 dias de governo não tem a capacidade de nos apresentar dados concretos especialmente quando se sabe que quem saiu escondeu muita coisa.

Mas também sabemos que quem entrou sabe muito bem em que pé estão as coisas, só precisa organizar um painel de apresentação.

Mas desde as eleições todos esperávamos, independente do resultado, que a situação ia ladeira à baixo.

Foram muitos anos de atos irresponsáveis, de autopromoção às nossas custas.

Qualquer um que ganhasse teria que adotar medidas drásticas para conter a derrama.

Não adotaram as medidas a sério, acho que iam esperar o desastre acontecer pós 2018.

Eu sou a favor de novas eleições.

Há muito de podre no reino de Brasília.

Muitos elementos inadequados se o que queremos é começar uma longa jornada de salvação para o país.

Agora, se esse governo "em exercício" continuar a ceder a todas as pressões estamos perdidos!

Já não deveriam manter as trocas e favores partidários, mas sendo quem são, os mesmos, por quê o fariam?

Quem me acompanha sabe que sou uma grande defensora da cultura. E sou de graça, não ganho absolutamente nada com isso. Mas não dá para admitir que aceitem as imposições de uma parte da sociedade quando a ideia é dividir o prejuízo. Quando todos terão que ceder para que o país ganhe.

As medidas que virão por aí serão terríveis a curto, médio e longo prazo.

Precisamos ficar atentos às manobras de convencimento como esse dar algo pequeno agora para depois nos derrubarem em uma rasteira gigantesca.

Recuperar a economia passa por muitos caminhos e são todos tortuosos e cheios de solavancos.

O envelhecimento da população em um quadro de inflação alta e governo sem um tostão vai gerar grandes dificuldades aos mais jovens no futuro.

Porque é muito fácil falar em redução da idade para a aposentadoria quando quem fala tem empregos altamente privilegiados e não sabe o que é envelhecer trabalhando por horas em condições difíceis, depender de transporte público e etc 

Exigir que a cultura seja elevada a Ministério, mesmo sabendo que isso não altera muito a realidade do que será investido é no mínimo ridículo.

Um país sem educação e saúde não pode aproveitar suas manifestações culturais, nem aquelas que saem do povo, das ruas, muito menos as de outras fontes sempre caras e muitas vezes desinteressantes para a maioria deseducada.

Há tanta coisa a fazer que realmente eu não gostaria de estar na pele dos governantes.

Cada um deles precisará dar o máximo de si.

Mas por mais que façam, há um longo percurso antes de nos sentirmos minimamente seguros novamente. 

Eu continuarei a fazer minha ínfima parte. Trabalhando, não organizando  manifestações "culturais" esdrúxulas.

O país do futuro ficou mais distante.

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