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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Debates

Debates...

Não adianta. Esses debates pré eleitorais nada mais são que mais uma forma de nos chamar de idiotas.

Qual a função deles?

Conhecer as propostas dos candidatos?

Sinto muito, mas isso é bobagem.

Aliás eleições com voto obrigatório são uma bobagem.

As propostas apresentadas em debates ao longo de todos os anos em que eles existem, são apenas alegorias, chamarizes para o voto. Propaganda, auto promoção e só.

Empossados, o dia a dia das cidades engolem os discursos feitos.

Se todos tem propostas infalíveis e a maioria está de alguma forma em posição de interferir por tanto tempo, por quê nunca fizeram nada?

Nosso país precisa parar e buscar uma reformulação total a começar pelas cidades.

Somos muito diversificados, temos características muito diferentes.

Sei que é a mais pura utopia, mas tem que haver uma colaboração séria entre governo federal, estadual e municipal, sem interferência de divergências partidárias.

Nas cidades, que são o alvo neste momento, é preciso começar pelo planejamento urbano em todas as suas faces.  

Manutenção do que há e controle sobre o que será feito. Não é mais possível, ao menos em São Paulo, licenciarem empresas que gerem um aumento de fluxo de trânsito sem reestruturar a região afetada.

Fiscalização de obras e prestação de serviços é indispensável.

Informação eficaz é urgente.

Valorização de servidores, todos eles, não apenas os da saúde e da educação e uma preocupação maior com a competência desses funcionários.

Cuidar para que não haja corrupção não deveria ser apresentado como algo inusitado. É uma situação absolutamente inevitável e exigível de qualquer candidato.

E talvez a corrupção seja o maior e mais grave problema não só do município, mas do país.

É ela que nos faz ter um péssimo serviço público em todas as áreas.

A incompetência na gestão de recursos é outro entrave para qualquer possibilidade de melhoria.

E, como sempre, sendo repetitiva, isso passa pela falta de educação no país.

Pessoas sem educação, não conseguem digerir propostas de debates...

Muito menos são capazes de fiscalizar o serviço prestado.

E vão sempre votar em quem mais lhes oferecer favores ou interesses pessoais.

A escolha de candidatos deve acontecer com base em suas realizações em oportunidades anteriores.

Isto porque não há "sangue novo" competindo.

Se um dia, tivermos novos candidatos competindo, precisamos de uma análise apropriada de suas ideias em todos os setores em que a administração municipal vai atuar e deverá ser feito um acompanhamento consistente das suas realizações durante seu governo.

A participação popular em Conselhos Municipais, audiências públicas e outros mecanismos de controle é absolutamente indispensável, de uma importância imensa!

Mas essa participação também tem que ser precedida de informação e educação adequada, porque hoje, as pessoas no máximo são atores coadjuvantes dessas ferramentas. Não há a intervenção que poderia haver.

 É pouco provável que durante o debate de hoje, alguma coisa me leve a escrever novamente. Vamos ver.


I

Um comentário:

  1. Mais uma vez concordo contigo.Confesso que tentei ter boa vontade com este debate de hoje,mas nada mais foi que um "Museu de de grandes novidades"
    Tudo antigo,tudo mentira,o mesmo velho discurso.Continuo sem vontade de voltar a votar.
    A política é >que os ideais.O povo por não ter educação não vota por ideologia,mas sim por favores pessoais.

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